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Drible

Drible – Guia completo para melhorar o drible dos seus jogadores

Senso comum do jogo o drible é ação que faz proguedir para o cesto, no entanto são inúmeros os jogadores que não são bom dribladores. Antes de apresentar um guia de exercícios de forma a melhorar a capacidade de drible dos seus jogadores, é importante ter algumas noções do uso do drible.

Segurança da bola vs truques com a bola

Drible Basquetebol - Coach Afonso

A coisa mais importante num jogo é a bola e a sua segurança, se perdemos consecutivamente a posse da bola a probabilidade de ganharmos é reduzida e infelizmente são inúmeros os casos de equipa que perdem jogos porque não têm capacidade de segurar a bola. É comum confudir-se segurança da bola com truques com a bola, por isso simplicidade manejo da bola tem de existir porque com a quantidade de truques com a bola que são inventados os jogadores não sabem como tomar boas decisões com a bola e de como proteger a bola.

É nossa função enquanto treinadores garantir que existe o hábito de em todos os treinos que treinamos o drible, de não pensar em truques com a bola mas sim perceber se os nossos jogadores realmente sabem driblar uma bola e sabem decidir com a bola.

Pontos chaves do drible

Para o domínio do drible trago 4 pontos determinantes:

  • Antes de correr precisamos de saber andar

Todos os jogadores têm ânsia de pegar numa bola e começar a fintar todos os defesas, mas antes é importante dominar os aspetos básicos. Ensina-los a controlar a bola é determinante para que possam a seguir correr com ela. Pouco tempo é gasto nos exercícios básicos e resulta em perdas de bola nos momentos decisivos (pressão).

  • Posição ofensiva

Manter uma posição que nos permite ter o controlo da bola e ver o jogo em simultâneo é mais importante do que saber fazer truques com ela. Por isso ter um posição com as pernas fletidas, costas direitas e queixo levantado é um fator decisivo em dominar o drible.

  • Driblar ao lado do corpo. FORTE

É usado muito na expressão dos árbitros a palavra cilindro. Cada jogador em campo é representado por um cilindro que limita o seu espaço, é limitado através das mãos, das nádegas e pelo bordo exterior dos braços e pernas. Para ter um controlo melhor do drible, e de forma a não perde lo enquanto movo devo driblar sempre com o máximo de intensidade ao lado do meu corpo explorando a largura do meu cilindro.

O último é muitas vezes esquecido. Muitos dos movimentos que dão origem às perdas de bola é o facto de os jogadores não saberem proteger a bola. Para isso temos de manter o principio estar sempre entre a bola e o defesa. Usar o nosso corpo como escudo de proteção.

Quais os exercícios para melhorar o drible?

Colocando em prática os pontos chaves antes descritos, vou apresentar 4 exercícios para melhorar o drible.

Estes dois primeiros exercícios são exercícios mais focados para ensinarmos os jogadores a “andar”.

1º Exercício: Linha de Drible

Este exercício tem como objetivo que de ensinar os jogadores a mudar de direção e a manter o drible ao lado do corpo. Para tal é necessário que trabalhem a velocidade inferior à de jogo – “aprender a andar”.

A sua dinâmica é muito simples, colocar sinalizadores em linha de uma linha de lance livre à outra (como na figura) e com pouco espaço entre eles. Jogador mudar de direção em cada sinalizador e avançar para o seguinte sem passar por cima. Não se pretende slalom mas sim “desviar” do defesa. É importante variar as mudanças de direção. No final pode se quiser acabar com finalização.

2º Exercício: 3 colunas

Exercício: Bola - Corpo - Defesa

Este exercício tem como objetivo ensinar a proteção da bola perante o defesa. Para tal deve ser feito numa velocidade inferior à de jogo, focando se nos seguintes pontos: posição ofensiva (as pernas fletidas, costas direitas e queixo levantado), driblar forte ao lado do corpo e por último bola-corpo-defesa.

A sua dinâmica é muito simples, caso tenhas bolas suficientes para todos os seus jogadores coloca os todos na linha final em três colunas. Caso contrário, pode colocar três jogadores com bola na linha final e outros três sem bola na outra linha final. Quando o jogador que chegar à linha final oposto, entrega a bola ao colega e fica nessa linha final à espera da sua vez. O exercício começa com um jogador a driblar de frente para o cesto após chegar a um ¼ do campo dribla de proteção e muda de direção. Pode e deve variar as mudanças de direção mas evitar a mudança de direção pela frente pois é mais propricio para perder a bola.

3º Exercício: Drible em Campo Aberto após ressalto

Exercício: Drible em Campo Aberto após ressalto

É muito comum vermos jogadores hoje em dia a ganharem o ressalto e a levarem a bola à máxima velocidade pelo campo fora. E este exercício trabalha exatamente isso.

O exercício começa com um jogador a lançar a bola à tabela e ganha-la no ponto mais alto, coloca a bola no chão e muda de direção nos dois sinalizadores e finaliza na passada. Importante limitar o número de dribles, sugiro numa fase inicial 5 dribles no máximo e depois reduzir para 4 dribles. As mudanças de direção devem ser livres procurar criatividade do jogador mas apenas mudar de direção e não ficar a fazer “truques” – objetivo é correr com a bola nas mãos. É chave evitar a mudança de direção pela frente possivelmente substituindo com a simulação dentro-fora.

4º Exercício: Drible em Campo Aberto após passe

Exercício: Drible em Campo Aberto após passe

Este exercício é muito semelhante ao anterior, mas desta vez procuramos que o jogador corra com a bola após o passe.

Importante manter todos os pontos chaves anteriormente escritos, mudança de direção rápida evitando a mudança pela frente, posição ofensiva, número de dribles limitados. Este exercício pode ser feito nas duas tabelas e os pares a trocar de funções. Pode ser adicionado também um conceito de 2×0 com base e protetor, seja reação à penetração, bloqueio direto, bola à mão, etc.

Preparado para melhorar os seus jogadores?

Espero que tenha compreendido a importância dos fatores chaves no dominio do drible. Mais importante do que qualquer exercício, a sua dinâmica, é a aplicação dos pontos chaves e a progressão. Lembre-se de que antes de ensinar a correr é preciso ensinar a andar.

Se já utilizou estes pontos chave, ou estes exercícios ou tem mais alguma ideia a acrescentar àquelas apresentadas, deixe o seu comentário!

Bons treinos!

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